MANDALAS

 A palavra Mandala tem origem no idioma sânscrito, que significa circuito, o centro, o círculo mágico, o mistério. Porém, sua estrutura é eterna e infinita. No budismo, a mandala refere-se a um tipo de diagrama simbólico de uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade que é a dimensão pura da mente iluminada.

Geralmente, as mandala são representadas tridimensionalmente em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Sua forma é em círculo ou quadrada e sua característica mais importante é que seu traçado é feito em torno de um centro, geralmente obedecendo a eixos de simetria e pontos cardeais.

O contato com essa forma imediatamente nos conecta com nossa estrutura molecular trazendo a ordem e equilíbrio tanto interno quanto no ambiente onde se está. As nossas células tem a forma de uma autentica mandala em movimento e, se observamos o universo, os planetas, as estrelas, orbes etc., veremos que tudo são mandalas e estão conectados com o todo, como nos diz hoje perfeitamente a física quântica, é a geometria sagrada.
 As mandalas curam porque ao entrarmos em contato com elas, liga-se uma tomada de alinhamento criando um movimento, de regeneração, reorganizando naturalmente qualquer desequilíbrio existente.

Um pesquisador chamado Masaro Emoto confirmou que a forma do pensamento tem vibrações elevadas e transformam a estrutura molecular da água formando mandalas incríveis, Isso já é uma prova de cura.

A Mandala representa o Universo abrigando formas simbólicas, força da própria natureza. Desta forma, cada mandala é capaz de gerar um campo de poder energizado permitindo, através da meditação, o encontro com Deus e consigo mesmo.

Todo esse simbolismo é representado integrado às formas da mandala, construindo redes de energia capazes de levar o homem a entrar em contato consigo mesmo e se religando às suas características humanísticas. Fé, Sabedoria, Perfeição, Amor, Consagração, Alegria, Paz, Verdade, Criatividade são virtudes humanas muito distantes do homem contemporâneo.
Carl G. Jung relacionava as mandalas ao movimento em direção ao seu crescimento interno, processo de individuação do ser humano, expressando a ideia de um refugio seguro, de reconciliação e inteireza e podemos, assim, descobrir também o caminho para o restabelecimento do equilíbrio.

O simbolismo é universal e carrega consigo a ideia de magia e transformação, mudança, movimento constante, exatamente o processo que ocorre no ser humano. A elaboração da Mandala pode ser vista em varias culturas, nas catedrais góticas onde estão repletas delas nos seus vitrais, remetendo ao encontro com o divino, os nativos de todo o mundo se apropria delas para elevação, cura e proteção.

A finalidade da Mandala é para despertar um grau maior de consciência e autoconhecimento que acaba por levar a transformação pessoal. O homem que não muda que não se transforma, não acompanha o processo de evolução e nem se permite evoluir está condenado à involução e à desintegração de sua identidade.  Miguel Angel.

Se você quer conhecer mais sobre Mandalas veja o site de  Renata Sussekind   www.renatasussekind.com.br



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