ELE SIM... ELE NÃO.


Tudo bem!
Isto faz parte da democracia e do processo eleitoral. No entanto, será que estamos levando este processo numa boa? Com inteligência emocional, maturidade, educação e respeito às ideias diferentes?

Por que não focamos em nosso objetivo principal: saúde, educação, segurança e prosperidade.

Vemos inúmeros grupos sociais fazendo passeatas e manifestações por direitos, levantando questões sociais, insatisfações, reclamações e por aí vai. Cada um puxando para a sua sardinha, porém, todas chegam ao objetivo principal.

Vai ser ele ou não?  O que importa nesta altura dos acontecimentos é a união do povo, lembrando a canção, ”Povo unido jamais será vencido”...

E por que chegamos a este ponto?

Não adianta reclamar hoje pelo leite derramado. O povo (O gigante) está dormindo e sem vontade de acordar. Está na ilusão há muitos anos, achando que alguém possa solucionar os problemas sociais bem desgastados ao longo do tempo.

Atualmente, quem está no poder? Pergunto: Ele Sim ou Ele Não... Por que não fizemos nada até hoje?

Não estamos unidos o suficiente e ficamos nos desgastando nas redes sociais para discutir, brigar, agredir ele sim ou, ele não, perdidos entre duas escolhas, até parecendo escolha de relacionamento novo...
Ele sim, por que tem isso ou aquilo... Então fico...
Ele não, por que assim e assado... Então não fico...

Penso que o gigante tem que acordar hoje, esta é a melhor escolha.  Basta de dormir!  Acordem!

Parem de viver só de futebol, o samba e carnaval ou com o programa para o próximo feriadão. Deem um basta a tudo e a todos, e hora de se unir, caso contrário, iremos passar uns bons anos solteiros/as em busca de um casamento feliz, e no futuro continuar dizendo ele sim ou ele não.

Miguel Angel.

O SALVADOR DA PÁTRIA


Nos anos 90 passou na televisão Brasileira uma novela com esse nome. Mas não é da novela que quero falar, apenas o nome me fez lembrar e sim o real significado de ser o “Salvador da Pátria”.

Interessante, que através do imaginário popular colocamos alguém como o tal “salvador”, como por exemplo, no caso da política atual.

Temos também, o exemplo pessoal, quando às vezes, nos vemos como o Salvador da Pátria: na família, no trabalho, na vida amorosa e por todos os cantos. Salvar a princesa da Torre, resgatar o sapo do Lago para torná-lo príncipe, ser único provedor, o (a) curandeiro (a), o (a) santo (a), o(a) protetor(a) e por ai vai, infinitas definições e sempre acompanhadas de uma linda história com final feliz, sendo o(a) salvador (a) da pátria.

Mas, quem? Ou o que?  estamos pretendendo salvar? 

Será isso uma questão de vaidade egoica, ou querer ser valorizado (a) e reconhecido (a) pelo (a) outro (a) ou será medo de perda, fraqueza, ou insegurança do próprio salvador (a)? São os outros que nos colocam nessa posição, alimentando nosso ego ferido? Ou será que somos nós mesmos que nos colocamos nesse personagem fictício, novelesco, como uma forma de compensação?

Nos dias atuais, com tantas informações, cursos, palestras, depoimentos gratuitos via redes sociais temos um mundo de informações para uma abertura de consciência da mente. A dificuldade está em fazer a escolha de qual papel vamos escolher para a nossa vida real, saindo da virtual e televisiva para irmos de encontro ao nosso Eu e não ao do salvador da pátria dos outros. Desta forma estaremos em paz e feliz em nossa vida com nossa escolha. 

Miguel Angel.