MINHA CASA UM TEMPLO.





Inúmeras vezes tenho ouvido essa máxima de “minha casa um templo”, mas, apenas dizer é diferente de ser, é necessário que a pessoa tenha consciência do que realmente precisa ser feito externamente e internamente para que ela se torne um Templo! Não um templo no sentido religioso, mas, um templo como lugar de refugio, repouso, encontro com a paz, e, para isso algumas normas são necessárias para que isso aconteça.

Primeiramente começando pela arquitetura do espaço que usualmente tem que estar com as proporções corretas, harmoniosas, com a distribuição dos cômodos nos lugares certos, a localização de aberturas de portas e janelas nas direções corretas e ainda o conjunto de cores harmoniosas de acordo com o espaço. Só assim esse equilíbrio torna-se aparente e sentido pelos seus habitantes. A aplicação de um baguá ajuda, ou melhor, é muito útil para se conseguir esse equilíbrio.

A seguir, depois desses princípios citados, podemos ainda colocar aromas e objetos coerentes com o espaço e função, além de, principalmente, manter uma higiene perfeita.

Após todas essas providencias e procedimentos possíveis a executar, poderemos ter uma estatística de 50% de equilíbrio no ambiente, pois, os outros 50% dependem única e exclusivamente do morador. É necessário que ele  cuide dos seus pensamentos e sentimentos para que energias “intrusas” ou negativas não se instalem no ambiente, e, aí sim, poderemos dizer: A nossa casa é um Templo! E, cuidando de nosso templo estamos ao mesmo tempo cuidando de nós mesmos. Miguel Angel.
 

FÉ MADURA

Quando nos situamos na luz, o escuro automaticamente se dissolve, e não é mais possível confrontar com ele, isto será compreendido dentro do nível de realização interna pessoal, e não como um fato intelectual a ser percebido no mundo externo.

Quando se está presente no amor, as qualidades internas se manifestam mais intensamente, e claro, naturalmente você deixa a escuridão de lado, ela começa a perder força, por que nossos interesses se sutilizam e começamos a buscar as coisas superiores e melhores para nosso crescimento e com isso tudo muda a nossa volta.

A escuridão é uma projeção da mente que não está fixa em uma energia superior. A nossa mente pode ser a nossa pior inimiga, mas, se a purificamos ela se tornará nossa melhor amiga. Ela será um instrumento perceptivo e poderoso em nós que poderá ver tudo e, todos. E Isso é chamado de auto-realização, nesse estágio, a alma não mais se ilude com nada por que atinge um padrão de pureza ideal, de acordo com seu desejo de estar e de ser, de seguir uma prática disciplinada, de se associar com aquilo que é puro no mundo, e aos poucos se revelando e fazendo que tudo em você, se sutilize.

As prisões estão sempre na mente, nunca no espírito, ele é sempre livre, por isso se diz que ao conhecer a verdade nos tornamos livres. Assim, não é uma questão de vencer o negativo. A ilusão está ausente quando a luz se manifesta. 


Por isso vamos para de lutar com as dualidades positiva ou negativa, vamos transcender e tomar consciência, render-se sinceramente a  essência  que  habita em nossos corações e que está pronta para nos mostrar a realidade e tudo o  que está por trás, por que este é o verdadeiro caminho para atingirmos uma fé de maneira madura Miguel Angel

JANELA DA VIDA

Recentemente ao fazer uma visita a uma bucólica cidade no interior neste Estado uma cena aparentemente sem importância, naquele momento, me passou despercebida, mas, tempos depois me voltou à memória. Eram pessoas postadas nas janelas de suas casas observando o vai e vem dos transeuntes, o cenário da rua e do bairro. Elas observavam o movimento dos carros e dos vizinhos e conhecidos e se cumprimentavam com certa “intimidade” como pessoas próximas.


Fiquei no pensamento, que seriam pessoas sem ter o que fazer e ficavam “tomando conta da vida alheia” ou era uma cena comum nestas pequenas cidades onde todos se conhecem?

A cena voltou outras vezes ao meu pensamento e pensei: que motivos levavam a essas pessoas a essa atitude? Inveja? Vontade de estarem fazendo o de estar no lugar do outro? Um simples passatempo sem grande importância? Sonho de estar em outro lugar que não aquele? E outras tantas perguntas sem respostas.
Sai desse pensamento e dessa imagem e foquei no que realmente estava me chamando atenção: A JANELA

 Na análise de harmonização de ambiente e em outras linhas filosóficas a Janela é um símbolo, não é uma porta que nos comunica e nos leva ao mundo exterior, mas da janela eu posso ter uma ideia desse “lá fora” que seria o fora do nosso EU o fora de nós mesmo.

Perguntei-me, como seria o convívio dessas “pessoas da janela” com o seu mundo interno? Com a sua casa? Consigo mesmo e com sua família? Por que ficar olhando para fora da casa através da janela, observando e vivendo a vida dos outros e não sua própria vida?

É claro que na cidade grande, na correria da vida diária, não percebemos esta atitude das pessoas de olhar pela janela da casa, mas, essas janelas da cidade do interior foram substituídas pelos links das redes sociais, podendo perceber como as pessoas ficam olhando a vida dos outros pelas janelas das redes sociais. “de olho nos outros”, o que têm; o que eles/elas fazem como fazem e com quem fazem ou com que estão.

As pessoas, necessariamente, não precisam sair das janelas, mas sim  olhar para dentro das suas casas, olhar a casa interna, psíquica e emocional, para seu espaço real e verdadeiro, deixar de olhar somente o lado externo, ilusório de fora de si através das janelas dos seus olhos.

Portanto, diria que a solução seria mergulhar na sua casa interior, através dos caminhos da coragem para ver a verdade da sua existência por que isso lhe dará foco para determinar a direção correta, que só é vista a partir de um olhar para si mesmo, deixando de ver para fora da janela e desta forma, poder abrir a porta da liberdade de si mesmo, com um novo olhar e deixando o mundo entrar para suas realizações pessoais e não apenas sonhos. Deixe sua janela aberta, mas, não esqueça que precisa abrir a porta! Miguel Angel


“Aquele que olha para fora sonha. Mas o que olha para dentro acorda” (C.G. Jung).