SIM OU NÃO

Recentemente o Brasil vivou um espetáculo único em rede nacional, onde os representantes do povo, deputados votaram sobre processo de aprovação ou não do impeachment da presidente em exercício.

O que me chamou atenção e de muitos brasileiros, foi o modo como as resposta feitas por tais representantes, porque só foi pedido votar sim ou não ao impeachment, mas começaram a votação a dedicar aos seus familiares e parentes, e, até para suas crenças religiosas a se justificar o porquê do voto  era pelo sim ou não, fizeram acusações não pertinentes ao assunto, e continuaram com promessas e demais assuntos que não faziam sentido naquele momento.

Isso me levou a uma reflexão do que leva uma pessoa a cometer esses fatos?
Será que para eles se protegerem a alguma coisa? De se salvar de alguma retratação? Falta de coragem de se colocar? Indecisão de tomar atitude certa? Medo do que possa acontecer? De “ficar bem na fita”? Se apenas era uma resposta simples; apenas um sim ou não.


Como sempre penso do ponto de vista de espaço como construção e a  harmonia do mesmo, fiquei observando o projeto do prédio do congresso. 
Posso avaliar que essa forma que representa o palácio do congresso pode significar simbolicamente, alguns aspectos emocionais e psicológicos dos que ali frequentam.

Primeiro, temos dos prédios um do lado do outro como se tivessem separados no meio podendo simbolicamente definir a esquerda e a direita, ou seja, emocionalmente uma falta de integração entre eles.

Segundo, temos também duas semiesferas que estão fora do seu mesmo eixo, isso pode representar que não tem conexão consigo próprio, o seja não tem um equilíbrio emocional e temos ainda que essas mesmas esferas, uma é aberta para o céu e outra “aberta” para baixo (“fechada para a terra”) podemos dizer que: estão dispostos a receber mas não queiram doar, podendo concluir com esse diagnostico que os integrantes desse espaço não têm equilíbrio para tomar decisões pessoais e, claro, que não pode decidir pelo povo nada; por isso todo esse justificativo sem sentido o tempo todo.

Então me pergunto: Será que nós também não temos decisão no dia a dia? E vivemos justificando aos outros? Falamos demais? É claro que queremos receber, mas, estamos dispostos a doar?


Para não me estender sobre esse assunto, mas apenas levar em consideração essa observações, penso que o povo (eu e você) temos que tomar consciência, para se unir firme e tomar as nossas próprias rédeas da situação, sem representantes, já que o povo quer paz, saúde, e prosperidade. Independente do governo que seja. Miguel Angel.   

Um comentário:

Doreni disse...
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