Histórias que chamam atenção.
Anos atrás fui visitar minha filha em sua casa.
No momento da minha entrada, havia um filhote, uma gatinha. Claro que na
hora me encantei. Peguei no colo. Acariciei, cheirei seu pelo e a partir daí,
criamos um vínculo... Em todos os meus retornos, essa criaturinha me recebe,
rolando entre minhas pernas e miando, querendo carinho e lógico que eu retribuo.
Pego no colo, com ela aconchegada, junto a mim.
Criamos afeto, dou e recebo de um pet, que é considerado irracional.
- Será?
- Por que não criamos vínculos com humanos?
- Qual é a dificuldade dos relacionamentos nos tempos atuais?
-Será que não sabemos mais dar carinho, atenção, afeto, não abrindo mão
do tempo, oferecendo nosso ouvido ao outro da nossa espécie?
-Será que fazemos julgamentos, dos outros, antes de observar a nós mesmo
nas atitudes e ações?
-Estamos dispostos a dar afeto, para manter ou conseguir um
relacionamento saudável em nossa vida?
Fica muito fácil criticar posturas do outro sem antes se observar.
A minha vivência com a gatinha se aplica em todas as áreas de convívio. Nas
relações afetivas, com amigos e clientes, também com a prosperidade,
espiritualidade, saúde e com os valores sociais.
Aplicando o dar, estaremos sempre dispostos a receber e a não ficar mais
só. É dividir espaços equilibrados com os outros e ser feliz.
Miguel Angel.
PD: A gata e Nina...
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