VIVER, SEGUNDO ATO.

Não conseguir encontrar o equilíbrio dentro de nós, provoca um desconforto que dificilmente podemos entender.

Durante esta vida vivemos o amor e o desamor, o apego e o desapego, a felicidade e a dor, a confiança e a perda, o entusiasmo e os ressentimentos, a coragem e o medo. Essas polaridades de emoções e sentimentos se encontram em nós e nos acompanha pela vida toda sem piedade. Somos humanos e em constante evolução e crescimento e isso independente da idade que temos, devemos estar preparados para todos esses fatores.

Qual é a verdadeira realidade? Está no que se fala ou está o que se sente? Como podemos saber disso?

Não esqueçamos que evoluímos através do outro. O homem através da mulher e a mulher através do homem, ou seja, nas relações afetivas. Tudo está ligado em rede, mas insistimos em viver nos altos e baixos, nos picos emocionais perdendo tempo, gastando energia em querer compreender e entender o porquê das coisas? O porquê está aí! Novamente no vazio sem fim; vivendo e aprendendo, esperando que algum dia acabe e corramos atrás do perfeito e maravilhoso estado de felicidade sem lutar, sem cansaço, na paz e na tranquilidade. Mas isso, só nas historinhas em quadrinhos e nos contos que as pessoas nos relatam.

Quanto tempo ainda se tem para esperar? Por que não vemos o real? É o que temos que aprender, sem culpar os outros pela nossa incapacidade de viver, de amar, em equilíbrio, com sabedoria e compreensão do que nós somos.

E assim vamos levando a vida, vivendo e crescendo. Miguel Angel

OBS: Foto acima e da escultura "ABISMO" de Rogério Timóteo