No encontro mensal com amigos do clube, o
papo sempre permeia-nos mesmos assuntos: vinte por cento relacionados a
trabalho, dinheiro, futebol e churrasco do fim de semana; dez por cento sobre o
rendimento físico com a idade, força, velocidade, superação, dores do corpo,
treinos futuros e as competições passadas em algum lugar que tinha cerveja para
beber; setenta por cento sobre mulher. Sobre ela, a sedução: O que elas fazem, vestem, andam, falam, falam, falam,
reclamam, sentem...
O outro lado do Miguel, no enorme círculo de
amigas, ouve delas quando se referem aos homens: são chatos, frios, indelicados,
mãos de vaca, dissimulados, mentem, impotentes e traem.
A frase recorrente: Todo homem trai...
Esses dois aspectos importantes na nossa sociedade,
a sedução feminina e a traição masculina, nos leva a pensar.
Parece ser normal, todo mundo faz. Pode ser
modelo social, arquétipo sistema de crença, consciente coletivo ou como dizem:
- é sem vergonha!
-A mulher que está seduzindo não esta traindo?
-O homem que está traindo não esta seduzindo?
Nessas perguntas de guerra de sexos há julgamento,
acusação, reclamação.
-Quem está certo?
Vamos
vivendo nessa gangorra social. Armas são usadas por todos: seduzir para alcançar e conquistar, trair para mostrar e vencer.
Não há
código de ética nessa batalha.
Cada um por
si, para saber quem leva a melhor...
- Garçom!
- Traz mais
um!
Alguém
sempre estará me esperando e estou com saudade...
Miguel
Angel.
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