Nos anos 90
passou na televisão Brasileira uma novela com esse nome. Mas não é da novela
que quero falar, apenas o nome me fez lembrar e sim o real significado de ser o
“Salvador da Pátria”.
Interessante,
que através do imaginário popular colocamos alguém como o tal “salvador”, como por exemplo, no caso da
política atual.
Temos também,
o exemplo pessoal, quando às vezes, nos vemos como o Salvador da Pátria: na família, no trabalho, na vida amorosa e por
todos os cantos. Salvar a princesa da Torre, resgatar o sapo do Lago para
torná-lo príncipe, ser único provedor, o (a) curandeiro (a), o (a) santo (a), o(a)
protetor(a) e por ai vai, infinitas definições e sempre acompanhadas de uma
linda história com final feliz, sendo o(a) salvador
(a) da pátria.
Mas, quem? Ou
o que? estamos pretendendo salvar?
Será isso
uma questão de vaidade egoica, ou querer ser valorizado (a) e reconhecido (a) pelo
(a) outro (a) ou será medo de perda, fraqueza, ou insegurança do próprio salvador (a)? São os outros que nos
colocam nessa posição, alimentando nosso ego ferido? Ou será que somos nós
mesmos que nos colocamos nesse personagem fictício, novelesco, como uma forma
de compensação?
Nos dias
atuais, com tantas informações, cursos, palestras, depoimentos gratuitos via
redes sociais temos um mundo de informações para uma abertura de consciência da
mente. A dificuldade está em fazer a escolha de qual papel vamos escolher para
a nossa vida real, saindo da virtual e televisiva para irmos de encontro ao
nosso Eu e não ao do salvador da pátria
dos outros. Desta forma estaremos em paz e feliz em nossa vida com nossa
escolha.
Miguel Angel.
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