Nesse meu momento de repouso de “guerreiro”,
com uma visão ampla e consciente de 180º. Comecei a refletir sobre esses
pronomes e também alguns verbos tais como: Ser, Estar, Encontrar, Perder e outros.
Eu, quem sou eu? O que faço? Para
onde vou? E qual é meu propósito nesta vida? Onde se encontra esse
espaço do meu eu e onde não entras tu...
Tu (você), quem é você? O que você quer
de sua vida? Para onde você quer ir e onde você pretende chegar? Qual e
teu limite do teu eu e do outro?
O que somos Nós juntos? Que estamos
fazendo? O que estamos construindo? Para onde nós vamos e onde queremos chegar?
Onde está a fronteira para que os outros não invadam a ti e meu eu?
Se, Eu sou Tu (você) não poderei
ser Eu! E, se ao mesmo tempo sermos Nós não conseguirei ser Eu. A partir desse
estado e momento eu creio que me perco em Você (tu) e em Nós e aí eu pergunto:
Onde eu estou nesse momento? Onde é meu lugar? Estarei fora de minha casa?
Quando tu (você) te incorporas em mim,
e, ao mesmo tempo em Nós, possivelmente você deixa de ser
você (tu) é quando você não é você. Não reconhecerei esse (tu) do passado,
nesse instante posso pensar que vou perder realmente você.
Quando nós pensamos em nós como um foco
principal da relação é muito provável que estaremos fora de nossa
essência, e aí poderá acontecer um desencontro e, se integramos
eles (os outros) em nós, perdemos um do outro porque seremos Eles e não teremos
esse nosso encontro.
Precisamos pensar em um si mesmo em si
próprio, em um eu diferenciado, não como aspecto egoísta e sim como pessoa que
realmente somos. Precisamos ser e ter a nossa essência, mesmo estando no estado
de EU e TU juntos, caso contrario iremos atravessar a vida perdendo tempo,
pulando de relação em relação em buracos negros e desconhecidos, sem luz
no final do caminho ou, em um estado de vazio que nada nos preenche porque
levamos a vida que outros querem ou que a sociedade nos impõe sendo Eu,
(tu) Você ou Nós. Miguel Angel.
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