Começa
a fazer parte do nosso dia a dia este verbo. Várias pessoas já o ouviram pelas
ruas do Rio de Janeiro. Alguns até brincam
com esse termo, mas, o assunto é sério!...
Isso
me leva a refletir sobre como está vivendo nossa sociedade? Se pensarmos pelo
lado terapêutico o estado de “perder” vem acompanhado de medo, de raiva
reprimida, de frustração e de fragmentação emocional para cada de um nós.
Existem
pessoas que não estão escutando ou, que não querem escutar, se fazem de surdas
para passar bem, com relação ao tal Perdeu!
Perdeu! Perdeu!...
Mas,
meus amigos vocês não estão percebendo que já estamos perdendo há muito tempo com
essa classe de lideres políticos, dirigentes, e autoridades de várias áreas,
com a lava-jato, propinas de empresas com superfaturamento, esquema de aposentadoria,
Friboi, corrupção aqui, lá e em todos os lugares que são investigados. Por que agora?
A
perda está instalada há muito tempo, não quero fazer apologia à política de esquerda
ou de direta, nem que entra um e sai outro, só precisamos ter bom caráter, sermos
direito, educados e corretos; isso poderia se dizer - uma meta social. Quando
viajamos para América do Norte, para a Europa, ou para o Oriente é isso que
percebemos. Por que nós ainda estamos no Perdeu!
Perdeu! Perdeu! No Brasil?
Sei
bem que não adianta falar, por que muitas pessoas querem continuar sendo
perdedores dentro de um sistema socialmente falido, sem lei, nem justiça, onde somos
responsáveis por isso, sabe por quê? Por que o Rio de Janeiro é um paraíso para
viver. Tem tudo que gostamos: praia, cerveja, sol, samba etc., uma grande
ilusão.
Mais
tem uma pessoa que hoje não pensa assim, meu antigo vizinho Alexandre morador
de Laranjeira. Eu conheci seu filho Miguel Ayoub e vi esse rapaz crescer desde
seus cinco anos. Recentemente Miguel, foi assassinado covardemente por um ser
que faz parte desta sociedade perdida que sempre esteve na perda de seus
direitos sociais e que acredita ser mais prático ser bandido. Isto é uma grande
perda, sem retorno para um pai!
Pensando
como pai que sou, nesta hora não existe, nem Deus, nem Jesus que deu a outra face,
nem Buda, nem Alá, nem Karma como as pessoas acostumam falar, ou alguma mensagem
psicografada por um espírito evoluído, nem ninguém que possa perdoar tamanha barbárie.
Não tenho e nem terei explicação alguma que possa mensurar o sentimento de um
pai, nesta hora, pois, está fora de qualquer entendimento físico, emocional e
espiritual.
Então,
até quando iremos ouvir? Perdeu! Perdeu!
Perdeu!... Miguel
Angel (um cidadão
pensativo em resolver como não ouvir mais Perdeu!
Perdeu! Perdeu!... Na sua liberdade, na sua segurança social e financeira).
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