Partindo
do princípio que a nossa casa ou nossa moradia é sempre a extensão e o reflexo
de nós mesmos, significa, então, que não estamos de todo dissociados dos
espaços em que habitamos e sim integrados a eles.
A
casa, como espaço físico, também faz parte das nossas escolhas e de nossas
realizações, seja própria, alugada, ou por temporada. De alguma forma, elas
fazem parte de nosso Eu, traz um pouco de nós, e, também, leva de forma ativa
ou passiva.
Uma
opção ou forma ativa é algo que quero realmente fazer. “Esta casa é mesmo meu espaço, quero mesmo
vir morar aqui, eu gosto dessa casa, etc. etc...”, e, outro modo, é a forma
passiva, não são escolhas próprias seria como se a vida nos empurrasse para
determinado lugar como se não tivéssemos vontade, escolhas, opção ou saída,
como se aquele espaço estivesse de certa forma nos sendo impingido. Posso não o
sentir totalmente como meu canto no mundo, minha escolha como meu ideal, no
entanto, boa ou ruim, não deixa de ser uma decisão tomada.
Como
sempre digo: É preciso curar e cuidar da casa que habitamos mesmo que seja por
resultado de uma escolha ativa ou passiva, isso não faz diferença! O importante
é que em todo caso precisamos “ouvi-la”, senti-la e transformá-la, para que
possamos realmente evoluir, e reiniciar um processo novo com padrões
diferentes. Se não fizermos isso, corremos o risco de sempre mudar para uma
casa desfavorável, porque mesmo muito diferente da anterior, a atual, em termos
estruturais ou de tamanho terão as mesmas questões do ponto de vista energético
que permanecem em nós.
No
transcurso da nossa vida fomos mudamos de ambientes, e eles vão acompanhando
nossa jornada, nossa caminhada, nossa realidade e a nossa transformação. Há
quem fuja de si mesmo, e, não aceita mudanças de casa da vida ou a
transformação de si. Há também quem se sente pronto para se encontrar nesse
processo como um novo caminho de vida, tanto faz, a mudança sempre será
necessária e positiva.
E
por isso para mudarmos e evoluirmos no amor e fazer uma boa escolha é
necessário conhecer e entender a casa onde habitamos agora! Miguel Angel.
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