Desculpem-me, mas li este texto que achei muito
interessante e que me serviu de base para criar o texto abaixo e me
identificando com ele já que também remo...
Um viajante caminhava pelas
margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de
chegar até o outro lado, onde era seu destino.
Suspirou profundamente, enquanto
tentava fixar o olhar no horizonte, e a voz de um homem de cabelos brancos
quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um
barqueiro.
O pequeno barco envelhecido, no
qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de
carvalho, o viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em
cada um dos remos.
Ao colocar os pés empoeirados
dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava
entalhada a palavra "acreditar"
e no outro "agir".
Não podendo conter a curiosidade,
perguntou ao barqueiro a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
O barqueiro pegou o remo, no qual
estava escrito acreditar, e remou
com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que
estava, em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor, novamente o barco girou em sentido
oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro,
segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado
por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à
outra margem.
Então o barqueiro disse ao
viajante:
- Este barco pode ser chamado de autoconfiança, e a margem é a meta que
desejamos atingir.
- Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance
a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com
a mesma intensidade: agir e acreditar.
Não basta apenas acreditar,
senão, o barco ficará rodando em círculos, é preciso também agir para
movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.
Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força
e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes,
é preciso remar contra a maré.
Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do
caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com
força e com vontade.
Lembre que só você poderá
acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir
e acreditar.
As grandes obras da humanidade
são executadas, não pela força, mas pela perseverança.
Autor desconhecido.
Concluo
esse texto dizendo que a meta estabelecida de chegada é o objetivo que
desejamos alcançar.
No remo
precisamos de força para chegar ao final da raia para dar mais um novo inicio, outro
recomeçar, remando com ritmo continuo para alcançar mais uma chegada.
Pensando
bem, assim como a nossa vida, feita de inícios e chegadas e se não continuarmos
remando ficaremos nas águas calmas, sem vento, sem mare e sem rumo, o
seja sem destino e sem chegada a lugar algum. Miguel Angel.