Neste mundo de
globalização em que vivemos temos que ampliar nosso campo de visão, e, também
apurá-lo, sabendo bem que tudo e todos interferem e são interferidos uns pelos
outros no dia a dia. Precisamos buscar a melhoria da qualidade de vida e obter
o equilíbrio necessário.
Isto é um aprendizado que ocorre ao
longo da nossa vida, aprendizado que acontece através de nós mesmo, através do
outro, nos contextos sociais e na família, que por sua vez também é
representada pela casa, o espaço físico onde habitamos.
Essa casa, reflexo de nós mesmos é
aquela que só a própria pessoa consegue acessar, o seu interno pessoal, pense
bem, quantos sentimentos, emoções, encontros e desencontros acontecem em uma
casa, e como nós ficamos nele?
Então
chegou a hora de despertar e tomar consciência do espaço em que habitamos.
Veremos
que a casa como moradia é um dos maiores poderes que permitem interligar os
pensamentos, lembranças, os sonhos, objetivos e metas do homem, e dentro dela
tudo acontece.
A casa é
vista, segundo Gastão
Bachelard, como o grande berço, o aconchego e proteção, desde o nascimento do
homem. É o paraíso material.
As
lembranças da casa estão guardadas na memória, no inconsciente e nos acompanha
durante toda a vida e, sempre voltamos a elas nos nossos devaneios.
“A
casa é nosso canto no mundo” (Bachelard 1974, p. 358) – evidenciando a casa
como nosso ponto de referência no mundo, como signo de habitação e proteção. Miguel Angel